FINAL DAS ALMAS DESTINADAS!
sexta-feira, 8 de junho de 2012
ALMAS DESTINADAS - 16ºCap. F-I-N-A-L !
Querido Diário, há tanto tempo que não te escrevo…
Encontrei-te dentro de uma caixa velha no sótão e já nem me lembrava de ti.
Bem, tanta coisa mudou durante todos estes anos… passaram-se precisamente 15 anos.
A minha irmã casou-se em 2011 com Javi (García). No dia do casamento, eu e Javi acabámos por sucumbir aos sentimentos que nutríamos um pelo outro; sentimentos esses que deviam ser escondidos para sempre. Acabei por engravidar. Refugiei-me em Espanha, começando a minha vida do zero. A minha irmã nunca desconfiou de nada do que se tinha passado antes do seu casamento. O único que sempre soube toda a verdade e me apoiou incondicionalmente foi Diego (Rubio) – o meu melhor amigo.
Depois de ter o meu filho, Salvador, entreguei-o a um casal jovem que se amava profundamente, mas que infelizmente, não podia ter filhos. Sempre me mantive firme à ideia de que não podia criar um filho de um terrível pecado como aquele que tinha acontecido. Porém, fiquei traumatizada, quando o deixar escapar das minhas mãos.
Fiquei alojada na casa dos meus tios e primos Calléjon, enquanto tirava um curso de pintura. Foi através dela que tentei ultrapassar o facto horrível de ter cometido o maior erro da minha vida: não criar o meu filho.
Em Madrid, encontrei uma pessoa do meu passado: Sérgio (Ramos). Foi o meu primeiro e verdadeiro amor. Pensei que ele me tinha esquecido, mas na realidade, não o tinha feito. E, eu confesso que também não. Foi ele quem me ajudou com o meu filho, Salvador. Ajudou-me a lutar por ele durante três anos a fio (o casal a quem eu o tinha entregue não deu tréguas). E criámos o Salvador juntos e foi magnífico. Mas, sabia que o verdadeiro pai do Salvador tinha de saber a verdade. Desloquei-me a Portugal, juntamente com Sérgio e contei toda a verdade à minha irmã e ao pai do meu filho, Javi.
Ambos ficaram bastante magoados com o que lhes tinha feito e com toda a razão.
Mas, a partir desse dia, o Salvador estava um mês comigo em Espanha e um mês com o pai em Portugal. E, foi sendo estabelecido um melhor ambiente familiar de paz e amor.
A minha irmã acabou por me perdoar e estou muito agradecida por isso.
Em 2020, Sérgio pediu-me em casamento, após aproximadamente 9 anos e alguns meses de namoro. E fiquei felicíssima!
No dia da grande (e quando digo grande, é porque foi mesmo grande) cerimónia, estavam todos presentes: Salvador com oito anos de idade (foi o menino das alianças), a minha irmã (minha madrinha), Javi, Rubio (o meu padrinho), os meus primos e tios, as minhas amigas de faculdade e de trabalho no jornal A Bola: Ana Patrícia (que, actualmente, mantinha uma relação bem apaixonante com Miguel Lopes), Rita Correia (casada com Raúl Meireles), Rita Martins (namorada do famoso Shannon Leto) e a minha grande amiga do peito, Inês Oliveira (que veio de Inglaterra, juntamente com David Luíz). Da parte do noivo já seria de esperar o grande plantel do Real Madrid em força no meu casamento!
Foi tudo muito perfeito e é um dia que nunca esquecerei!
Passados seis anos, nasceu a pequena e linda Mayara que herdou os olhos da mãe e a cor de cabelo do pai.
Estamos em 2026 e estou no meu atelier de pintura a escrever neste diário.
Na sala de estar (lá em baixo) estão o meu marido e os meus dois filhos.
A Mayara acaba de me chamar para ir ter com eles. Interrompi a escrita para lhe dizer que já vou e que a amo muito.
Na semana passada fui fazer uns exames de rotina e foi-me descoberto um temor na cabeça. Ainda não disse a ninguém, mas também não sei como hei-de contar.
Sei que vou dar luta ao que quer me possa acontecer. A vida ensinou-me a ser guerreira e com a vida que tenho, com o amor que tenho para dar e receber, com a família que construí não posso dar-me ao luxo de desistir.
Vou lutar pela minha carreia, pela minha arte (agora que sou conhecida internacionalmente pela minha pintura);
Vou lutar pelos meus filhos que ainda e sempre precisarão de mim;
Vou lutar pelo Sérgio. Tanto que eu o amo…
Sempre que penso no nosso amor ao longo do tempo e dos desafios que a vida nos proporcionou, sinto-me no auge da felicidade. Por tudo o que nós passámos…
Sinto que sempre que estou com ele, sou… completa. Somos um todo.
Gosto muito de pensar que nós somos almas destinadas…
E seja lá qual for o meu futuro daqui para a frente, vou lutar com todas as ganas por tudo isto. A vida é bela e é óptima. Nós é que a costumamos complicar.
Bem, os meus três meninos lá em baixo não dão tréguas; estão a chamar-me sem cessar.
Vou indo.
Boa noite, querido diário.
Encontrei-te dentro de uma caixa velha no sótão e já nem me lembrava de ti.
Bem, tanta coisa mudou durante todos estes anos… passaram-se precisamente 15 anos.
A minha irmã casou-se em 2011 com Javi (García). No dia do casamento, eu e Javi acabámos por sucumbir aos sentimentos que nutríamos um pelo outro; sentimentos esses que deviam ser escondidos para sempre. Acabei por engravidar. Refugiei-me em Espanha, começando a minha vida do zero. A minha irmã nunca desconfiou de nada do que se tinha passado antes do seu casamento. O único que sempre soube toda a verdade e me apoiou incondicionalmente foi Diego (Rubio) – o meu melhor amigo.
Depois de ter o meu filho, Salvador, entreguei-o a um casal jovem que se amava profundamente, mas que infelizmente, não podia ter filhos. Sempre me mantive firme à ideia de que não podia criar um filho de um terrível pecado como aquele que tinha acontecido. Porém, fiquei traumatizada, quando o deixar escapar das minhas mãos.
Fiquei alojada na casa dos meus tios e primos Calléjon, enquanto tirava um curso de pintura. Foi através dela que tentei ultrapassar o facto horrível de ter cometido o maior erro da minha vida: não criar o meu filho.
Em Madrid, encontrei uma pessoa do meu passado: Sérgio (Ramos). Foi o meu primeiro e verdadeiro amor. Pensei que ele me tinha esquecido, mas na realidade, não o tinha feito. E, eu confesso que também não. Foi ele quem me ajudou com o meu filho, Salvador. Ajudou-me a lutar por ele durante três anos a fio (o casal a quem eu o tinha entregue não deu tréguas). E criámos o Salvador juntos e foi magnífico. Mas, sabia que o verdadeiro pai do Salvador tinha de saber a verdade. Desloquei-me a Portugal, juntamente com Sérgio e contei toda a verdade à minha irmã e ao pai do meu filho, Javi.
Ambos ficaram bastante magoados com o que lhes tinha feito e com toda a razão.
Mas, a partir desse dia, o Salvador estava um mês comigo em Espanha e um mês com o pai em Portugal. E, foi sendo estabelecido um melhor ambiente familiar de paz e amor.
A minha irmã acabou por me perdoar e estou muito agradecida por isso.
Em 2020, Sérgio pediu-me em casamento, após aproximadamente 9 anos e alguns meses de namoro. E fiquei felicíssima!
No dia da grande (e quando digo grande, é porque foi mesmo grande) cerimónia, estavam todos presentes: Salvador com oito anos de idade (foi o menino das alianças), a minha irmã (minha madrinha), Javi, Rubio (o meu padrinho), os meus primos e tios, as minhas amigas de faculdade e de trabalho no jornal A Bola: Ana Patrícia (que, actualmente, mantinha uma relação bem apaixonante com Miguel Lopes), Rita Correia (casada com Raúl Meireles), Rita Martins (namorada do famoso Shannon Leto) e a minha grande amiga do peito, Inês Oliveira (que veio de Inglaterra, juntamente com David Luíz). Da parte do noivo já seria de esperar o grande plantel do Real Madrid em força no meu casamento!
Foi tudo muito perfeito e é um dia que nunca esquecerei!
Passados seis anos, nasceu a pequena e linda Mayara que herdou os olhos da mãe e a cor de cabelo do pai.
Estamos em 2026 e estou no meu atelier de pintura a escrever neste diário.
Na sala de estar (lá em baixo) estão o meu marido e os meus dois filhos.
A Mayara acaba de me chamar para ir ter com eles. Interrompi a escrita para lhe dizer que já vou e que a amo muito.
Na semana passada fui fazer uns exames de rotina e foi-me descoberto um temor na cabeça. Ainda não disse a ninguém, mas também não sei como hei-de contar.
Sei que vou dar luta ao que quer me possa acontecer. A vida ensinou-me a ser guerreira e com a vida que tenho, com o amor que tenho para dar e receber, com a família que construí não posso dar-me ao luxo de desistir.
Vou lutar pela minha carreia, pela minha arte (agora que sou conhecida internacionalmente pela minha pintura);
Vou lutar pelos meus filhos que ainda e sempre precisarão de mim;
Vou lutar pelo Sérgio. Tanto que eu o amo…
Sempre que penso no nosso amor ao longo do tempo e dos desafios que a vida nos proporcionou, sinto-me no auge da felicidade. Por tudo o que nós passámos…
Sinto que sempre que estou com ele, sou… completa. Somos um todo.
Gosto muito de pensar que nós somos almas destinadas…
E seja lá qual for o meu futuro daqui para a frente, vou lutar com todas as ganas por tudo isto. A vida é bela e é óptima. Nós é que a costumamos complicar.
Bem, os meus três meninos lá em baixo não dão tréguas; estão a chamar-me sem cessar.
Vou indo.
Boa noite, querido diário.
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